segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Frases soltas.

Encontro sempre no luar um sorriso novo, apenas ainda não encontrei o teu, aquele que me vai aprisionar :)

Frases soltas.

Somos uma ínfima parte do passado, reflectida no presente, preparando o futuro.

domingo, 13 de setembro de 2009

Coimbra

Nasci, cresci e sempre vivi em Coimbra. Por ter 33 anos tenho a perfeita noção do passar dos últimos 20 pela cidade. Recordo-me da velhinha piscina Municipal, da tristeza que era aquela praça dos Heróis do Ultramar, o Gira ou o Avenida com salas de cinema que somadas contavam-se apenas com uma mão. Recordo a falta de um espaço para jogar basket com os amigos sem ter que saltar os muros de uma das escolas, as queixas que a minha prima fazia por não ter parque infantil onde levar os filhotes, ou das péssimas condições do Pediátrico.
Recordo a falta de espaços verdes, as obras em que se lançavam 1ªs pedras mas não avançavam, pontes que se construíam mas não se uniam, os Teatros que não tínhamos, os amigos que partiam em busca de trabalho sem que o futuro perspectivasse um rumo diferente. Recordo uma cidade parada e sem rumo, onde dezenas de milhar de pessoas ainda tinham que retirar água de um poço e onde havia fossas a escorrer para as ruas.
Por vezes é difícil ver o que temos mesmo à nossa frente e esquecermos o passado, é bom que nos lembremos todos disto, daquilo que se passava em Coimbra em 2001 e no quanto avançámos rumo a um futuro melhor...

Frases soltas :)

Sou leve como uma gota de chuva, pesado como uma pedra de granizo e tu és o ar que me transforma, em inferno ou paraíso.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

A um Deus conhecido...

Ouço as vozes famintas de quem não teve mesma sorte que eu e sabe o que é a fome, mas a verdadeira, não aquela que nos sai da boca quando dizemos; "tenho fome". Penso, para mim, que devias fazer algo. Não compreendo como permites que a ganância de uns seja a miséria de muitos mais, que crianças morram à fome enquanto os países exportadores de cereais os deitam fora para aumentar o seu preço. Não entendo estes teus filhos...

domingo, 6 de setembro de 2009

A espera.

Escrevo-te hoje, entre passagens da vida, na esperança que entendas a minha mensagem, que ouças a minha voz e atendas ao meu amor.
Sou um copo meio vazio à espera que o voltem a encher. Queria ter-te nos meus braços, sussurrar-te "amo-te", beijar os teus lábios, cheirar o teu cabelo até saber que nunca mais me ia esquecer dele, desse perfume que me inibria.
Sei que passas e não sabes que existo, regressas a casa, jantas só e nunca pensas em mim. Sei que sou pouco mais que um vislumbre corriqueiro, a imagem esbatida de um sonho que um dia tiveste mas não entendeste.
Talvez seja a minha sina esperar por ti, a paga por algo que fiz. Não tenho medo da solidão, mas incomoda-me a espera, cada segundo em que não te encontro é mais um em que não te tenho nos meus braços. Vou-te esperar com a calma de um velho que vê a morte chegar satisfeito com o tempo que viveu. Vou-te aguardar no silêncio da minha paz, na rotina, na suave passagem dos dias.
Quero-te tanto...

sábado, 5 de setembro de 2009

Haja moralidade!

Somos um pedaço de nada, reflectido na escuridão dos nossos dias, à espera de algo...
Um dia um amigo contou-me a história de um gaiato que todos os dias lhe pedia de comer, um dia convenceu-o a apresentar-lhe os pais. Descobriu que viviam das esmolas do dia a dia, era melhor do que o simples acto de trabalhar. Actualmente vivem do rendimento mínimo. Assim vai o meu Portugal...